Category:St. George Orthodox Church (Belo Horizonte)

Igreja Ortodoxa São Jorge

As obras de restauração devem durar cerca de seis meses e abrangem pinturas a óleo sobre parede, datadas de 1938, ano em que a igreja foi fundada. Os murais retratam a vida de Cristo, os 12 apóstolos, os doutores da igreja e vários santos. “A autoria das obras é ignorada, mas através de estudos e comparações, durante o processo de restauração, poderemos vislumbrar algum autor”, acredita Maria Regina.

As pinturas parietais da Igreja Ortodoxa São Jorge foram danificadas no fim dos anos 1980, após o falecimento do último pároco ortodoxo que atuou no templo, Dimitri Azar. Com a morte do padre, as atividades religiosas se encerraram e a igreja foi ocupada clandestinamente. Em 26 de abril de 2006, o templo religioso foi tombado pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte. Ele foi considerado significativo exemplar da arquitetura eclética e importante registro da história da cultura sírio-libanesa na cidade. Segundo a diretora de Patrimônio Cultural da Fundação Municipal de Cultura (FMC), Michele Arroyo, sua equipe irá acompanhar a restauração da igreja, realizando vistorias técnicas até a finalização dos trabalhos. “Esta parceria é pioneira na política de proteção de Belo Horizonte, pois através da mediação da Fundação Municipal de Cultura foi possível viabilizar um conjunto de parceiros importantes em prol da restauração. Esperamos que este exemplo se repita com a adoção de outros bens culturais da cidade”, afirma. Etapas

Em 2009, iniciou-se a primeira etapa do processo de restauração, sob orientação da Diretoria de Patrimônio Cultural da Fundação Municipal de Cultura, com recursos obtidos pela comunidade sírio-libanesa. Nesta segunda fase, a restauração será viabilizada graças ao programa Adote um Bem Cultural, um dos mecanismos utilizados pela PBH para incentivar a proteção ao patrimônio, visando a adequada restauração e conservação do acervo cultural da cidade e sua apreensão pela população.

Outros mecanismos de incentivo à proteção, como a isenção de IPTU e a Lei Municipal de Incentivo à Cultura, já foram criados e têm o objetivo de estabelecer parcerias e viabilizar economicamente a restauração dos bens culturais, compartilhando com os proprietários, empresas e a comunidade o cuidado com a cidade e seu patrimônio cultural.

A adoção do bem cultural pode ser voluntária ou através de medida compensatória acordada entre o empreendedor e o Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município. Tanto os proprietários dos bens culturais quanto empreendedores podem aderir ao programa através de preenchimento de formulário e apresentação de documentação na Diretoria de Patrimônio Cultural. Para a efetivação da adoção, será elaborado um plano de trabalho e assinado um termo de compromisso entre as partes. [1]

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