File:"Trafaria Praia" ferry treated by Joana Vasconcelos (14264373023).jpg

Original file(5,216 × 3,472 pixels, file size: 5.17 MB, MIME type: image/jpeg)

Captions

Captions

Add a one-line explanation of what this file represents

Summary

edit
Description

Cais do Sodré, Lisbon, Portugal - In Diário de Noticias de 25 Abril 2014 : O "Trafaria Praia", o cacilheiro que a artista plástica Joana Vasconcelos recuperou para representar Portugal na Bienal de Veneza 2013 regressou hoje ao Tejo. A partir de amanhã, fará cruzeiros entre o terreiro Paço e a Torre de Belém. O antigo cacilheiro da Transtejo estava desativado desde 2011, mas após um convite para "levar" Portugal até Veneza, Joana Vasconcelos deu-lhe um "novo rosto" recorrendo a ajuda do financiamento privado. "Fui convidada pelo anterior secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas. Mas não havia dinheiro nem pavilhão", explicou ao DN e a bordo do cacilheiro a artista plástica, orgulhosa de, com financiamento privado, ter conseguido levar à Bienal um trabalho pioneiro, já que é "o primeiro projeto flutuante que se move. Algo que nunca aconteceu na Bienal de Veneza", explica Joana Vasconcelos. Pioneira ou revolucionária (daí também a sua apresentação à imprensa no 25 de Abril) continua ser a nova missão do 'Trafaria Praia', agora em Portugal. "A partir de agora, o cacilheiro vai fazer cruzeiros no Tejo, entre o Terreiro do Paço e a Torre de Belém, mas poderá vir a navegar nas águas de outros rios portugueses, ou ser reservados para festas e eventos", explicou ao DN Mário Ferreira, presidente da DouroAzul, atual proprietária do 'Trafaria Praia', e um dos mecenas do projeto concebido por Joana Vasconcelos. Foram muitos os que fizeram questão de participar na viagem inaugural desta obra de arte que, segundo a vereadora da Cultura da Câmara de Lisboa, Catarina Vaz Pinto, é "um três em um". E explica: "É uma forma de desfrutar o Tejo, a cidade e a obra da Joana." O presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, vai mais longe: "Esta é uma oportunidade única de viajar dentro de uma obra de arte". Obra essa que, recorda, foi um sucesso em Veneza, onde em seis meses foi visitada por 100 mil pessoas. // From Wikipedia, the free encyclopedia Nectar de Joana Vasconcelos.jpg

For the Portuguese sprint canoer, see Joana Vasconcelos (canoer). Joana Vasconcelos is a Portuguese artist. She was born in Paris in 1971 and now lives and works in Lisbon, Portugal.[1] Her participation in the 2005 edition of the Venice Biennale affirmed her career within the international art circuit with the piece A Noiva (The Bride), a 20 ft. high chandelier made of over 25,000 OB tampons [1]. Moments such as her presence in Japan’s Echigo-Tsumari Art Triennial, in 2006; “Contaminação”, exhibited in 2008, at Pinacoteca do Estado de São Paulo, in Brazil; or the group exhibition Un Certain Etat du Monde? A Selection of Works From François Pinault Foundation Collection, presented in 2009 at the Garage Centre for Contemporary Culture in Moscow, led to a notable international career. She was also in the grand retrospective, “Sem Rede (Netless)”, in 2010, at Museu Colecção Berardo in Portugal.


Work Much of Vasconcelos' work deals with feminism, as well as social and political issues. Vasconcelos appropriates, decontextualises and subverts pre-existent objects and everyday realities into sculptures, installations, performances, and video or photographic records, to reveal an acute sense of scale and mastery of color, while combining in the materialization of concepts that challenge the prearranged routines of daily life. Vasconcelos' operations of displacement, a reminiscence of the Ready-made, Nouveau Réalisme and Pop, provide a vision that is complicit and critical of contemporary society and the notions of collective identity, especially those related to the status of women, class distinction or national identity. This process originates a discourse around contemporary idiosyncrasies, where the dichotomies of hand-crafted/industrial, private/public, tradition/modernity and popular culture/erudite culture are imbued with affinities that are apt to renovate contemporaneity's usual fluxes of signification.

In June 2011, the installation “Contaminação” opened the group exhibition The World Belongs to You, held at Palazzo Grassi. In 2012, Vasconcelos showed her work at the major annual contemporary art exhibition in the Palace of Versailles, thus continuing the contemporary art programme initiated in 2008. Following in the footsteps of American artist Jeff Koons, the French Xavier Veilhan and Bernar Venet, and the Japanese Takashi Murakami, Joana Vasconcelos was the first woman and the youngest contemporary artist to exhibit in Versailles.

The work exhibited in Versailles was not appreciated by all. Vasconcelos' goal for the portions of the show in the Galerie des Glaces was to have her pieces, A Noiva and Carmen, were to be displayed on opposite ends of the hall, but according to what Vasconcelos was told, “...they are sexual works not appropriate at Versailles."

Public art The site-specific interventions in the public art domain are particularly relevant in the artist’s body of work. Some of Joana Vasconcelos’ most important public art interventions are: Portugal a Banhos, Doca de Santo Amaro, Lisbon (2010); La Théière, Le Royal Monceau, Paris (2010); Sr. Vinho, Mercado Municipal de Torres Vedras, Torres Vedras (2010); Jardim Bordallo Pinheiro, Jardim do Museu da Cidade, Lisbon (2009); Vitrine, Rua do Alecrim, nº12, Lisbon (2008); Varina, Ponte D. Luís I, Porto (2008); A Jóia do Tejo, Torre de Belém, Lisbon (2008).// in PRAÇA DO BOCAGE BLOG (18 .NOV.2014) by MANUEL AUGUSTO ARAUJO - IL TRIOMPHO DELL KITCH


A “nossa” Joaninha voa, voa foi parar novamente a Paris para mostrar o seu último bibelot, uma laço que intitulou “J’Adore”. Mais uma peça a sair do seu armazém de objectos-abjectos. A menina continua o seu percurso kitchesco, a que ela dá o corpo ao manifesto, como se pode ver nas suas últimas indumentárias e ademanes de quem se vende na primeira esquina.

Esperamos, com mal disfarçada ansiedade, que o seu empresário dê a pirueta final, apresentando-a como a grande diva de Il Triompho dell’ Kitch, zarzuela bufa cantada por todas as mónicas sintra e tónis carreiras, numa grande gala dos coliseus embrulhados nas rendinhas vasconcelos. Não se esqueçam de lhe deixar os olhinhos de fora.

Na primeira fila estará o Cavaco, a Maria, toda a Casa da República demais governantes e seus assessores e como, convidados especiais, a Troika e o Barroso, esqueçam o durão.

Um espectáculo digno dessa gente, apresentado por teresas guilhermes e gouchas, com os artistas que lhes aquecem o coração de colheres de plástico, humedecem as pedras cerebrais e emocionam os sentidos gangrenados.

É esse o Portugal que nos promete a torto e a direito um governo que governa infringindo com contumácia a Constituição, um governo que governa fora da lei. É aí, nesse território sem lei que os bandoleiros se procuram legalizar a si-próprios para roubar sem correr riscos, para quem a joana qui rit há-de construir uma nova bandeira que transportarão na lapela, esguichando de dez em dez segundos a inesgotável m**** que têm dentro das cabeças. estrumando bem estrumado este jardim à beira mar plantado até nem uma única flor nascer.

Esses sucessos não estão desligados uns dos outros. São partes intrínsecas do mesmo universo. São as revelações da casa dos segredos politiqueiros que se noticiam, em vários tons e sons, em todos os meios de comunicação social, para nos fazer acreditar que esse mundo é real e que fora dele nada é possível.

Se os deixarmos à solta, a Joana rebolará a sua rotundez na bandeira nacional por ela fabricada, enquanto a pandilha cantará, com grandes tremolos e dós de cu, Il Triompho dell’ Kitch, como novo hino nacional.

Se não acordarmos e corrermos essa gentalha, toda essa gentalha, à varapauzada, este pesadelo será realidade e nós cúmplices objectivos, hipnotizados pelas artes joaninas, os sorrisos agrafados cavaquistas, as desafinações de barítonos hesitantes passos vendendo coelho por lebre, as contrafacções que o paulinho leiloa em todas as feiras do país, as proclamações arraial, arraial pelos mercados reis de Portugal dos castrati troikanos.
Date
Source "Trafaria Praia" ferry treated by Joana Vasconcelos
Author Pedro Ribeiro Simões from Lisboa, Portugal
Camera location38° 42′ 23.32″ N, 9° 09′ 18.93″ W Kartographer map based on OpenStreetMap.View this and other nearby images on: OpenStreetMapinfo

Licensing

edit
w:en:Creative Commons
attribution
This file is licensed under the Creative Commons Attribution 2.0 Generic license.
You are free:
  • to share – to copy, distribute and transmit the work
  • to remix – to adapt the work
Under the following conditions:
  • attribution – You must give appropriate credit, provide a link to the license, and indicate if changes were made. You may do so in any reasonable manner, but not in any way that suggests the licensor endorses you or your use.
This image was originally posted to Flickr by pedrosimoes7 at https://flickr.com/photos/46944516@N00/14264373023. It was reviewed on 18 October 2020 by FlickreviewR 2 and was confirmed to be licensed under the terms of the cc-by-2.0.

18 October 2020

File history

Click on a date/time to view the file as it appeared at that time.

Date/TimeThumbnailDimensionsUserComment
current03:10, 18 October 2020Thumbnail for version as of 03:10, 18 October 20205,216 × 3,472 (5.17 MB)JotaCartas (talk | contribs)Transferred from Flickr via #flickr2commons

There are no pages that use this file.

Metadata