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Inicio hoje a publicação de um conjunto de fotos de chaminés, que tenho tirado nos últimos anos, com incidência nas chminés, que podemos ver a ornamentar muitas vilas e cidades do Sul de Portugal.

Segundo a descrição da Wikipédia, “Uma chaminé é uma estrutura de ventilação quente de gases de combustão ou fumaça de uma caldeira , fogão , forno ou lareira para o exterior atmosfera “. No entanto, as chaminés são isso, e muito mais. Elas são, nalguns casos, “autênticas obras de arte” e símbolos de uma dada região de Portugal, como sejam, as “chaminés algarvias” ou as chaminés mouriscas, que podemos encontrar, por ex., em Moura, uma herança deixada pelos mouros.

As suas formas e a sua arquitectura é bem variada, sendo as formas mais comuns das chaminés, as rectangulares, prismáticas e as cilindricas. No topo das chaminés, vimos, com muita frequência, variados adornos/enfeites, que os proprietários das habitações escolheram para as mesmas, encontrando-se, nomeadamente animais, cães, gatos, aves e até “figuras de caçadores”, feitos em materiais metálicos ou de porcelana. Nas paredes laterais, viradas para as ruas do burco, vemos, com frequência, as datas da sua construção, um “ícone” quase obrigatório.

Na falta de um descritivo histórico mais abrangente, deixo um descritivo alusivo às chaminés Algarvias. Espero que apreciem e deixo antecipadamente os meus votos de agradecimentos pelas visitas e respectivos comentários.

Uma boa semana.

Um abraço

Celestino Manuel

Chaminés Algarvias

As chaminés da vaidade

Cilíndricas ou prismáticas, quadradas ou rectangulares, simples ou elaboradas, as chaminés algarvias são um símbolo da região, fruto da influência de cinco séculos de ocupação árabe.

No Algarve não havia duas chaminés iguais, porque os motivos decorativos dependiam sempre dos dias de construção e das posses do proprietário. Aliás, era costume entre os mestres pedreiros perguntar quantos dias queriam de chaminé, para avaliar o valor do trabalho. Quanto mais delicada e difícil a sua elaboração, mais dispendiosa se tornava. A cor predominante era o branco da cal, mas existem honrosas excepções, sobretudo em ocres e azuis. Mais do que pura utilidade, as chaminés tinham um valor ornamental. A chaminé de uso, e também a mais simples e funcional, ficava na divisão onde se faziam as refeições, enquanto a chaminé rendilhada, mais pequena e personificada, ocupava um lugar de destaque na cozinha, onde apenas se recebiam visitas. Em termos práticos, a chaminé era considerada um sinal de presença de pessoas, um bom indício do estado do tempo, e o local onde era marcada a data de construção da casa.

O interior do Algarve, especialmente Querença, Martinlongo e Monchique, são os locais onde melhor se podem contemplar estas seculares chaminés, símbolos da arte popular, prova da perícia do pedreiro e motivo de orgulho para qualquer proprietário.

www.visitalgarve.pt/visitalgarve/vPT/VivaOAlgarve/342/Cul…
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Source #270 – CHAMINÉS DE PORTUGAL – I – VILA DO TORRÃO – SETÚBAL – ALENTEJO- PORTUGAL
Author Celestino Manuel from Vendas Novas, Portugal

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This image was originally posted to Flickr by Cmanuel Photography - Um olhar sobre Portugal at https://flickr.com/photos/38517620@N00/5238768101 (archive). It was reviewed on 25 September 2019 by FlickreviewR 2 and was confirmed to be licensed under the terms of the cc-by-2.0.

25 September 2019

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