CRONOLOGIA: séc. XVII (Construção Conjetural), sendo seu autor o Arquiteto e Eng.º Militar David Álvares. No Séc.XIX , 1824-1825, foi reconstruída.

Esta obra de arte é construída em cantaria de granito e faz a passagem entre as duas margens do rio Côa. Apresenta cavalete plano tripartido, constituída por três arcos abatidos entre talhamares, dois a montante e dois a jusante.

Adossada à guarda SO ergue-se uma lápide epigrafada comemorativa da reedificação. Existe ainda um cruzeiro de granito erguido sobre um barroco a montante da ponte, lembrando a sangrenta e heroica batalha da III Invasão Francesa (Guerras Peninsulares), travada no local a 2 de julho de 1810, entre a Divisão Ligeira comandada pelo General Craufurd das tropas anglo-lusas, constituída por cerca de 4.000 homens e a vanguarda francesa, chefiada pelo marechal Ney, constituída por cerca de 4 regimentos de infantaria (3.700 homens) e 2.300 homens de cavalaria. Uma desproporção de forças enorme, ainda assim os franceses foram derrotados em Portugal pela terceira vez, e Napoleão não teve coragem para mais tentativas de invasão do nosso país.

Apenas um desabafo: esta ponte é um monumento incomum e lindíssimo, além disso há a considerar o peso dos factos relatados, mas só a descobri porque o rio Côa diz-me muito e sempre que o atravesso tenho tendência para parar o carro onde puder e ir ver as águas do mesmo. Certamente por esquecimento a edilidade de Almeida esqueceu-se de por uma placa na nova ponte a indicar a presença da ponte antiga e já agora um pequeno desvio onde se possa parar o carro em segurança. <a href="http://jgflacho.podiumfoto.com/photo/83151/campo_de_batalha_3_%c2%aa_invas%c3%a3o_francesa_2" rel="nofollow">jgflacho.podiumfoto.com/photo/83151/campo_de_batalha_3_%C...</a>