File:The Spanish Armada Wrecks, Streedagh, Co Sligo, 2017 - Image 206377.jpg

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The Spanish Armada Wrecks, Streedagh, Co Sligo

Archaeology, Heritage Guide N. 79.

Department of Arts, Heritage and the Gaeltacht, Belfast, dezembro de 2017, Irlanda

Trabalho de colaboração Irlanda/Espanha na sequência do levantamento do material da barca La Juliana da Invencível Armada, afundada em 28 de setembro de 1588. Os primeiros trabalhos na Irlanda nos navios afundados em 1588 da Invencível Armada foram feitos Robert Sténuit (1933-) e sua equipa, de 1968 a 1969, na galeaça La Girona, afundada em 26 de outubro de 1588, cujo espólio, em parte, está no Museu do Ulster de Belfast. A La Juliana era um navio comercial, cujo nome na origem era “Santa Maria, Sant Jaume i Santa Clara”, foi construída nos arsenais de Mataró, perto de Barcelona, pela iniciativa de uma das famílias de comerciantes mais influentes da cidade, a família Palau, de que conhece o contrato de 1567 e foi capitaneada desde o seu lançamento até ao seu afundamento na Irlanda, a 28 de setembro de 1588 por Joan Arnau Palau, seu proprietário e comandante. Já participara na batalha de Lepanto, em 1571 e foi requisitada para a Invencível Armada. A história desta família e da nave “La Juliana” foi divulgada pelo historiador local Antoni Martí i Coll, que mergulhou em diversos arquivos e bibliotecas até conseguir as peças do puzzle familiar dos Palau, unidas em diversos livros e publicações. Pesava 860 toneladas, levava 32 bocas de fogo, 325 soldados e tinha uma tripulação de 70 pessoas. Entretanto, da La Juliana já haviam sido recuperados um canhão pedreiro italiano, com uma imagem de São Sebastião exposto numa das salas do National Museum of Ireland, em Dublín, tal como uma grande peça datada de 1556, da Fundição Royal, Remigy de Halut, em Bruxelas, com as armas de Filipe II e decorada com uma Senhora com o Menino, golfinhos e folhagem estilizada. Pesa 2.5 toneladas e disparava balas de ferro de 41 libras.
A Invencível Armada, Armada Invencível a Grande y Felicísima Armada, la Armada Invencible ou “the Invincible Fleet“, em irónico pelos ingleses foi a esquadra reunida por Filipe II (1527-1598) em 1588 para invadir a Inglaterra. A armada reuniu em Lisboa em maio de 1588 e era composta por 130 navios castelhanos, aragoneses, flamengos e portugueses bem artilhados, tripulados por 8 000 marinheiros, transportando 18 000 soldados e estava destinada a embarcar mais um exército de 30 000 infantes. No comando foi colocado o duque de Medina Sidónia (1550-1615), que seguia no galeão português São Martinho. Portugal contribuiu com 12 navios, 3.330 homens de guerra e quase 1.300 marinheiros, para além de víveres, artilharia e munições, pois a expedição saiu de Lisboa. Saliente-se que só em artilharia se encontravam reunidas nesta armada mais de 2.500 bocas-de-fogo.
Filipe II tentava assim neutralizar a influência inglesa no Atlântico, especialmente sobre os arquipélagos portugueses e castelhanos, tal como consolidar a política dos Países Baixos sob governo dos Áustria e reafirmar hegemonia ibérica na guerra nos mares. A Batalha naval de Gravelines foi o maior combate efetuado e ao longo dos vários recontros no Canal da Mancha, os ingleses impediram o desembarque de tropas em terra, frustraram os planos de invasão e obrigaram a Armada a regressar contornando as Ilhas Britânicas. Na viagem de volta, devido às tempestades, cerca de metade dos navios veio a perder-se pelas costas da Escócia e da Irlanda. O episódio da armada foi uma grave derrota política e estratégica da coroa ibérica e teve grande impacto positivo para a identidade nacional inglesa.

Date (cover painting from the 16th-century : File:Invincible Armada.jpg)
Source Arquipelagos (consultar ficha)
Author Departamento de Artes e Património

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