Category:Lisbon tram 557 (remodelado)

Português:
O 240, em 1918, no Camões.
O 240, em 1977, na Alexandre Herculano.
O 557, em 2010, nas Escolas Gerais.
O 557, em 2022, junto à Sé.

O carro “aberto” 240 fez parte da série inicial de carros elétricos que entrou ao serviço em 1901. Acompanhou as sucessivas modificações que afetaram os carros desta série, como se segue:

Em 1932-1935 foi dotado de travões de ar comprimido e reconstruído (mantendo o mesmo número 240) com uma caixa standard, contando com quatro pares de ventiladores hemisféricos no tejadilho, com novas bandeiras (estando o número da carreira em caixa à parte sob a janela frontal de ambas as frentes), e, no interior, com duas filas de bancos duplos.

Entre 1948 e 1951 o “salva-vidas” grande foi substituído por um pequeno, de três ripas. Nos anos 60 as caixas de numerário foram eliminadas, passando o número da carreira para as bandeiras do tejadilho. Nos anos 80 foi automatizado (i.e., adaptado para uso com tripulante único, em vez de guarda-freio e cobrador).

Circulou até 19 de abril de 1995, seguindo do Arco do Cego para Santo Amaro em julho do mesmo ano. A sua caixa standard foi utilizada na montagem do carro remodelado 557.

Como os restantes carros desta série, o 557 é unidirecional e conta no seu interior com bancos transversais duplos do lado esquerdo e individuais do lado direito. Foi equipado com o controlador n.º 1993/99509; entrou em fase de testes a 6 de outubro de 1995 e começou a circular em 28 de novembro de 1995. Recebeu equipamento de comunicações rádio em 1996, e em 17 de março de 1997 foi equipado com pantógrafo, a complementar a vara-trole.

Em 2021 o 557 teve as suas caixas de carreira modificadas para uso de mostrador LED em substituição de rolo, tendo sido o primeiro sujeito a esta alteração.



Sem relação, houve também um carro 557 na série 552-571: Construído em 1931, contava, no interior, com duas filas de bancos simples. Foi, como quase toda esta série, retirado em 1985.

Foi transformado para uso unidirecional no mesmo ano, recebendo o número 771. Como tal circulou até mais do meio da década de 1990, quando recolheu ao Arco do Cego.

Foi vendido em inícios de 1997 a particular e manteve-se apeado vários anos na Vermelha (mun. Bombarral); tendo sido desmantelado em data incerta.

(fonte principal: Mário Vieira: Lisboa - Listagem de Eléctricos, 2014)

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