Caros amigos, As fotos de hoje referem-se a uma curta visita ao Forte de Nossa Senhora da Graça, também conhecido por Forte Lippe – actualmente em ruinas -, que visitei, pela primeira vez, em Novembro do ano passado. Para além da sua primordial importância, nos Séc. XVII a XIX, na defesa de Elvas, e quiçá da nacionalidade, ele serviu durante vários anos de presídio militar, e nessa função está associado ao sofrimento de muitos militares, dos três ramos das Forças Armadas, que por via da sua conduta nele cumpriram penas. Prestem atenção a algumas das fotos, que publicarei nas quais se vislumbra, bem, a pequenez das células onde os presos eram encacerados. Além disso, como no forte não havia nenhuma fonte, a água consumida era proveniente de cisternas, alimentadas pelas águas pluviais, e por barris de água que os prisioneiros, como castigo, eram obrigados a transportar da Fonte do Marechal, existente na parte baixa da encosta, a cerca de 1 Km. Para os interessados, fica aqui o link da fonte e sua história e os links respeitante a uma informação histórica mais completa sobre o forte em causa.

Um bom resto de semana.

Um abraço Celestino Manuel

<a href="http://www.aguas.ics.ul.pt/portalegre_fmarechal.html" rel="nofollow">www.aguas.ics.ul.pt/portalegre_fmarechal.html</a> Fonte do Marechal ou Mina do Forte Lippe

“http://pt.wikipedia.org/wiki/Forte_de_Nossa_Senhora_da_Gra%C3%A7a Forte de Nossa Senhora da Graça

O Forte de Nossa Senhora da Graça, oficialmente denominado como Forte Conde de Lippe, no Alentejo, localiza-se a cerca de um quilômetro a norte de Elvas, em Portugal. Em posição dominante sobre o chamado Monte da Graça, integrava a defesa da Praça-forte de Elvas, que complementava. História No século XVII, a posição estratégica do monte da Graça, ocupada por tropas espanholas no contexto da Guerra da Restauração da independência, muito caro custou a Portugal durante o cerco a Elvas (1658-1659). Um século mais tarde, durante a Guerra dos Sete Anos (1756-1763), a cidade sofreu novo sítio (1762). Com esse fato em mente, sob o reinado de D. José I (1750-1777), tendo o Marquês de Pombal chamado o Marechal Wilhelm von Schaumburg-Lippe, conde de Lippe para reorganizar o Exército português, determinou-lhe traçar planos para a modernização daquela praça-forte. Os trabalhos do Forte da Graça iniciaram-se em 1763, estendendo-se até ao reinado de Dna. Maria I (1777-1816), que a inaugurou em 1792, com o nome de Forte Conde de Lippe, militar que havia proposto a sua construção e que comandou o Exército português entre 1762 e 1764. O forte resistiu às tropas espanholas durante a chamada Guerra das Laranjas (1801) e, mais tarde, no contexto da Guerra Peninsular, às tropas do general Nicolas Jean de Dieu Soult, que a bombardearam (1811), não chegando a tomá-la. Características A estrutura, de planta quadrangular com cento e cinqüenta metros de lado, é completada por baluartes pentagonais nos vértices. Quatro revelins cobrem as cortinas, a meio das quais de inserem o portão monumental (Porta do Dragão) e três poternas.