Português: Versão audível do quadro Monjolo Comum, de Alfredo Norfini. Trabalho realizado em programa de educação na Faculdade Cásper Líbero sob orientação da Profa. Filomena Salemme e do Prof. João Alexandre Peschanski, com apoio do Grupo de Usuários Wikimedia no Brasil e da equipe educativa do Museu Paulista.

O chão é de terra batida. Bem no meio do espaço, centralizado na tela, um grande monjolo de madeira marrom bem escura domina a cena e se apresenta como o núcleo da pintura. O monjolo está com a parte que bate nos grãos elevada. No canto esquerdo da tela, surgindo do infinito, é possível observar a ponta de um moinho, somente a parte que escoa a água para encher o monjolo e fazê-lo funcionar. Nessa calha, apoiada por um grande pedaço de madeira que vai do chão ao objeto, a água corre e escorre até que se encha a extremidade da ferramenta primitiva que se parece com uma cuia. Diferente do restante do solo, ali onde a água espirra, é possível observar algumas plantas variadas crescidas, muito em função da possibilidade de oferta de alguma água naquela região da superfície. À direita do quadro encontramos uma pessoa. Mais especificamente um negro, vestido apenas com uma bermuda de cor clara e um grande chapéu de palha. Ele possui uma grande peneira na mão. Ele pisa num pano branco, onde se acumula uma porção de grãos claros, moídos pelo monjolo e separados pelo trabalhador. O monjolo está sob uma tenda, feita com vigas de madeiras grossas sustentando pedaços de madeira mais finos que se cruzam formando o esqueleto do telhado, coberto com palha. Nas extremidades de onde a sombra da tenda não é capaz de tocar, no fundo da paisagem da pintura, um grande matagal crescendo desorndenadamente completa a cena vista no quadro de Alfredo Norfini, pintor italiano erradicado no Brasil. O mato parece seco, com alguns tons de um verde forte e amarelo. Audiodescrição por Pedro Gavioli

Projeto de educação da Faculdade Cásper Líbero