File:Portalegre (Quadro).JPG

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Português: Memória descritiva do Quadro de Portalegre

O fundo e a atmosfera A bandeira de Portalegre surge como pano de fundo estabelecendo o crepúsculo e a noite. Distingue-se parte da coroa mural de cinco torres sobre o escudo da heráldica que se funde com o topo central da sé de Portalegre. Acrescentou-se-lhe uma lua que remete para a influência moura.


As estruturas Sobre o fundo, surgem vários monumentos emblemáticos da cidade. As suas estruturas encaixam e relacionam-se umas com as outras de forma descomprometida permitindo vislumbrar (como sucedeu ao longo da história) pontos de vista, conceções, entendimentos e aspetos e diferentes sobre cada uma delas. Surgem no plano mais afastado, o Castelo, a Sé e o Mosteiro de São Bernardo. Imediatamente em baixo, o Convento de São Francisco com a Manufatura de Tapeçarias à sua direita, seguida da alpendrada do Colégio de São Sebastião e Convento de Santo António. As estruturas mais próximas aludem ao Convento de Santo Agostinho e ao claustro do Convento de Santa Clara.


As figuras Nos primeiros planos, de forma alegórica e metafórica, surgem várias figuras determinantes na história de Portalegre. Ao centro surgem as figuras de D. Afonso III e D. Beatriz de Castela que, ao estarem representadas em telas diferentes (embora unidas), representam a concessão do foral. Dois nobres disputam o trono aludindo a D. Afonso e a D Dinis. Em baixo à esquerda, várias figuras indicam a influência moura na história da cidade bem como alguma realeza: destacam-se D. Manuel I, D. João III e D. João I que surge a agradecer a lealdade da cidade ao trono português. Do lado inferior direito, surge uma figura sem rosto que esconde as suas intenções será Filipe V de Espanha ou o Marquês de Pombal? Surgem ainda referências a franciscanos que descem as escadas do convento de São Francisco e a jesuítas que se encontram na alpendrada do Colégio de São Sebastião. Para estabelecer ligação com a história mais recente da cidade surgem três figuras que saem da Manufatura de Tapeçarias, a saber: Guy Fino, Manuel Peixeiro e Jean Lurçat. Do outro lado, sentado na alpendrada do Convento de São Sebastião medita o filantropo George Robinson. Em baixo ao centro, surge a mão do poeta José Régio que, segurando a caneta e inspirado por toda esta atmosfera, eleva-se!


As lendas Procurando cruzar a história de Portalegre com as suas lendas, introduziu-se uma jovem a chorar no topo do Convento de Santo Agostinho que simboliza a lenda da Cova da Moura “[…]Algumas pessoas mais velhas dizem que nas noites de luar se via uma princesa vestida de tule branco a chorar com saudades dos pais, que viu a matar, sem os poder ajudar[…]” bem como uma jovem que se faz acompanhar de um tabuleiro de nozes e uma serpente, simbolizando a lenda da Moura da Provença “[…]diz-se que na noite de São Pedro aparece uma moura com um tabuleiro com nozes e que as oferece à pessoa que encontrar. No entanto, ninguém se atreve a tirar uma noz, porque se acertar em determinado fruto ficará rico, mas se não acertar será mordido por uma serpente. […]”


A estética O formato de díptico remete para os desmembramentos, ramificações e fragmentações existentes em toda a história da cidade. As escalas, as perspetivas e as formas estão distorcidas procurando estabelecer uma relação simbólica e poética entre todos os elementos. A introdução de um padrão quadriculado pretende estabelecer ligação com o ponto de nó de Portalegre.

A introdução de jornais simboliza, por um lado, o caráter de notícia dos acontecimentos, e por outro, a ligação com o presente.
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