File:Presidente da República general Óscar Carmona com os Drs Fernão Ornelas e João Abel de Freitas no miradouro da Quinta Vigia, Funchal, 13 julho 1938 - Image 232541.jpg

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Presidente da República general Óscar de Fragoso Carmona com os Drs. Fernão Ornelas e João Abel de Freitas no miradouro da Quinta Vigia.

(1869-1951), (1908-1978) e (1893-1948)
Museu de Fotografia da Madeira, Atelier Vicente’s“, fotografia de Álvaro do Nascimento Figueira (1885-1967), PHF 24-02-059,

Quinta Vigia, Funchal, 13 julho 1938, ilha da Madeira

António Óscar de Fragoso Carmona (Lisboa, 1869; idem, 18 abr. 1951). Filho do general Inácio Maria Machado de Morais Carmona e de Maria Inês de Fragoso Corte-Real, frequentou o Colégio Militar (1882-1888) e a Escola do Exército (1889-1892). Homem de secretaria, mas de muito boa educação, cauteloso e inteligente, soube adaptar-se às complexas situações políticas do seu tempo, sendo a figura representativa, cautelar e tutelar do Estado Novo de Salazar. A sua capacidade de adaptação levou-o a ter conseguido manter a presidência da República por mais de um quarto de século, o mais longo período da História Portuguesa. A passagem de um dia pela Madeira encontra-se pomposamente relatada por Elmano Vieira (1892-1962), O presidente Carmona na Madeira: dez horas maravilhosas da História Insular, 13 de Julho de 1938, capa de Max Römer (1878-1960), Governo do Distrito Autónomo do Funchal, 1942. Um exemplar que pertenceu à Biblioteca particular de Júlio Dantas (1876- 1962) e à coleção Rui Carita, Funchal, encontra-se hoje no Arquivo Regional da Madeira.
Fernão Manuel de Ornelas Gonçalves (Funchal, 14 jun. 1908; Lisboa, 24 maio 1978). Começando o percurso académico no Funchal, com 17 anos, embarcou para Lisboa, inscrevendo-se na Faculdade de Direito, onde terminou o curso em 1931. Regressou então à Madeira e, no ano seguinte, foi nomeado subdelegado do Procurador da República, tornando-se, em 1935, chefe efetivo da Secretaria Judicial, ao mesmo tempo que assumia a presidência da comissão administrativa da câmara do Funchal. Seria assim presidente da Comissão Administrativa da Câmara Municipal do Funchal de 12 jan. 1935 a 22 out. 1946; depois diretor do Banco da Madeira, em Lisboa, integraria o Conselho da Administração da Caixa Geral de Depósitos, da Hidroelétrica do Cavado e do Banco Pinto & Souto Maior. Quando na sequência do pronunciamento do 25 de Abril se instituiu a Autonomia Regional, ainda foi sondado em Lisboa para aceitar integrar a Junta de Planeamento e o lugar de Ministro de República, mas as suas condições de saúde já não o permitiram.
Dr. João Abel de Freitas (Funchal, 27 maio 1893; idem, 10 set. 1948) era filho de José de Freitas e Maria Júlia de Jesus Freitas, foi uma das figuras incontornáveis política madeirense dos meados do século XX. Licenciado em Medicina pela Escola Médica de Lisboa, em pediatria, veio ainda a especializar-se em França, em urologia, vindo a entrar para o serviço de cirurgia do Hospital da Santa Casa da Misericórdia do Funchal, em 1927. Ligado à política desde muito novo, começou no consulado de Sidónio Pais por ocupar o cargo de comissário de Polícia do Funchal, depois, em 1921, de administrador do concelho do Porto Moniz, tendo percorrido quase todos os lugares de nomeação do Estado Novo, logo a 23 de fevereiro de 1928, governador substituto do Funchal, a 14 de janeiro de 1935, presidente da comissão executiva da Junta Geral, lugar que só abandonou a 8 de março de 1947, quando nomeado governador civil do Funchal, acabando por falecer como tal no palácio de São Lourenço um ano depois. À frente dos destinos da Junta Geral, acumularia ainda as presidências da Junta Autónoma dos Portos, da Delegação de Turismo da Madeira, dos Aproveitamentos Hidráulicos e Elétricos, entre muitas outras instituições.

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Source Arquipelagos (consultar ficha)
Author ABM/ARM/PHF

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